Ele já fechou as janelas,
pra não deixar o sol entrar.
Não sabe se é inverno ou primavera,
nem se ali devia estar.
Virou as costas para os outros,
perdeu amigos, os sonhos e amor.
Quer enfrentar os seus demônios,
antes que lhe causem mais dor.
Perdeu o medo de perder,
vê o horizonte e mais nada.
Não quer mais se render,
hoje o destino é qualquer lugar!
E como um nômade qualquer,
cada dia é uma estrada.
Escolhe o caminho lhe convier,
hoje o destino é qualquer lugar!